A APPI Itinerante esteve no Centro de Referência à Inclusão Escolar (CRIE), hoje (14), representada pelos diretores Jorge Guerrieri e Cosme Gusmão. Foram constatados diversos desafios estruturais e operacionais. Atualmente, 15 salas estão fechadas devido à falta de profissionais, impactando diretamente no volume e qualidade de atendimento.

A equipe técnica destacou a necessidade de discutir com o Conselho Municipal de Educação (CME) e a Secretaria de Educação (SEDUC),  a gestão da demanda espontânea para melhor organização. Do ponto de vista estrutural, a sede atual não suporta mais a demanda, com escassez de salas, mesas e espaços adequados. As avaliações, que deveriam ser individualizadas, ocorrem em ambientes improvisados e divididos. Para um funcionamento ideal, seriam necessários pelo menos 20 espaços para agrupar as salas de forma adequada.

Um ponto crítico é a avaliação de crianças, realizada sem materiais específicos – os profissionais responsáveis utilizam recursos próprios. Além disso, há falta de porteiro, de protocolo padronizado de avaliação e o serviço de alimentação está suspenso desde fevereiro. Quanto aos recursos, a diretoria já encaminhou um ofício em março solicitando materiais para o CRIE, mas o processo ainda aguarda licitação.

Diante desse cenário, são urgentes medidas para:
– Reabertura das salas fechadas (com lotação de profissionais);
– Ampliação e adequação da estrutura física;
– Provisionamento de materiais e recursos humanos (porteiro, insumos para avaliação, retomada da alimentação).

A APPI reforça a importância de ações imediatas para garantir o pleno funcionamento do CRIE e a qualidade no atendimento.